A Zeno Media Station RÁDIO INTERAGIR: janeiro 2022

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Município de Barreiras registra alta incidência de dengue e zik

A taxa de incidência de dengue em Barreiras, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya.  O baiano Rafael Dias relata que quando teve dengue, sentiu falta de ar, cansaço e sonolência, “demorou uns sete dias para eu ficar bem. E, não precisei ir para o hospital. Estou me preocupando mais e minha família também.  Estou me precavendo, não deixando água parada nas plantas, água exposta, para que nem eu e mais nenhum familiar pegue dengue.”   Só no município de Barreiras foram registrados 6.206 casos de dengue e 4.263 de zica, em 2021. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ana Cláudia Nunes, alerta para o combate ao mosquito, “ a recomendação é a eliminação dos criadouros do mosquito, intensificação dos modelos de controle da dengue, intensificação das ações de controle do vetor, identificando quais as áreas de maior infestação, distribuição de pontos estratégicos, desenvolvimento de ações esclarecendo população, manutenção de vistorias, articulação permanente com áreas de comunicação. Lembrando de cobrir caixas, cisternas, poços e evitar entupimento de calhas, vedar com cimento cacos de vidro nos muros que podem acumular. Não deixar pneus expostos ao tempo, limpar bandejas externas de geladeiras e ar condicionado.” O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar, “o vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápido e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.” Situação do País O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.  Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado. O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta. Cuidados necessários Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito: Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água. Coloque areia nos pratos e vasos de plantas. Feche bem os sacos e lixo. Guarde os pneus em locais cobertos. Tampe bem a caixa-d´água. Limpe as calhas. Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.     Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.  Veja no mapa a incidência de dengue no seu município Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/municipio-de-barreiras-registra-alta-incidencia-de-dengue-e-zika-aede223041

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Pode fazer teste de Covid-19 depois de beber bebida alcoólica?

Com o aumento da testagem após a alta de casos de Covid-19 no início do ano, os brasileiros estão curiosos: pode fazer teste de Covid-19 depois de beber bebida alcoólica? Karolina Peres de Oliveira, moradora de Samambaia (DF), se preocupa em ter se contaminado após entrar em contato com pessoas sintomáticas.  “Recentemente eu estive em contato com pessoas que tiveram sintomas gripais. Por isso queria fazer o teste pra saber se eu estou com Covid-19. Mas eu queria saber se eu posso fazer o teste depois de ingerir bebida alcóolica?” Quem responde é a infectologista e professora da Universidade de Campinas (Unicamp), Raquel Stucchi: “Pode fazer o teste de Covid-19, depois de beber bebida alcóolica. Pode tomar vacina, depois de beber bebida alcóolica também. Não tem nenhum problema.” A infectologista Ana Helena Germoglio reforça a afirmativa. “Não há problema nenhum em fazer o teste de Covid-19 após a ingestão de bebida alcoólica. Da mesma forma que não há problema nenhum também de beber após tomar a vacina.” RETROSPECTIVA: Quanto tempo devo ficar sem ingerir álcool após tomar vacina contra Covid-19? Malefícios do Álcool O epidemiologista da Sala de Situação em Saúde da Universidade de Brasília (UnB), Mauro Sanchez, reforça os prejuízos do consumo excessivo de álcool. “Se você abusa do álcool - principalmente se esse abuso acontece durante um período prolongado - isso pode causar imunossupressão, o que afeta biologicamente o organismo. O que se deve ter é o bom senso de não abusar de bebida alcoólica, como sempre deve ser feito”, recomenda. Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/pode-fazer-teste-de-covid-19-depois-de-beber-bebida-alcoolica-bras226512

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Enchentes: Governo Federal garante aos municípios da Bahia repasse de R$ 130 milhões

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), já garantiu, até o momento, o repasse de R$ 130 milhões para dar continuidade às ações de resposta e assistência humanitária nos municípios baianos atingidos por chuvas intensas desde o fim de novembro. Nesta segunda-feira (3), 30 portarias com a liberação de R$ 17,1 milhões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). (Confira a lista abaixo). Outras liberações estão autorizadas e devem ocorrer nos próximos dias. Com as novas portarias, 28 cidades foram beneficiadas. São elas: Itambé, Iguaí, Itapé, Itagimirim, Santa Cruz da Vitória, Itajuípe, Itacaré, Laje, Medeiros Neto, Canavieiras, Coaraci, Brejões, Gandu, Arataca, Itarantim, Ubaitaba, Jiquiriçá, Gongogi, Wanderley, Poções, Jequié, Itapitanga, Itabuna, Milagres, Mutuípe, Eunápolis, Santa Inês e Ibicaraí. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, destaca os esforços do governo federal em recuperar os estragos provocados pelo desastre natural. “Na última semana do ano, o governo federal anunciou novas ações de resposta ao desastre na Bahia. Estamos na região desde novembro, e vamos continuar atuando tecnicamente, coordenando a assistência, apoiando os municípios na elaboração dos pedidos e liberando recursos. Nossa Defesa Civil está coordenando os trabalhos dos órgãos federais e colaborando com o estado", ressaltou Marinho. Situação de emergência Ainda nesta segunda (3), mais três cidades baianas tiveram a situação de emergência reconhecida em razão das chuvas intensas. São elas: Amargosa, Conceição do Almeida e Itagi. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Com as publicações de hoje, já são 130 municípios com situação de emergência reconhecida pelo MDR, devido às fortes chuvas. Com o reconhecimento federal, os municípios atingidos por desastres naturais podem solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados pelo desastre. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada Portaria no Diário Oficial da União com a especificação do montante a ser liberado. Até agora, a atuação da Defesa Civil Nacional na Bahia inclui as seguintes ações: • Reconhecimento de situação de emergência em 130 municípios; O reconhecimento da situação de emergência é necessário para que o município possa solicitar recursos do MDR; • Garantia de liberação de repasse de R$ 130 milhões para 53 municípios; • Mobilização de equipes do Grupo de Apoio a Desastres (GADE); • Instalação de postos de comando em Itamaraju e em Eunápolis nas primeiras ocorrências e, recentemente, em Ilhéus; • Articulação com os órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) visando o atendimento imediato à população afetada; • Articulação com Defesas Civis municipais e estadual; • Acionamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para apoio com aeronaves; • Mobilização de uma operação conjunta para atender a região atingida com participação da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Rodoviária Federal, da Casa Civil, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), das agências brasileiras de Inteligência (Abin) e de Cooperação (ABC), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Pátria Voluntária e dos ministérios da Defesa, da Saúde, da Cidadania e das Comunicações; • Reuniões diárias com agências federais para definir as ações conjuntas de apoio aos municípios, além de previsões meteorológicas e produção de relatórios e formulários diários com informações atualizadas sobre a operação. Confira a lista das cidades que já contam com reconhecimento federal de situação de emergência: 1. Alcobaça 2. Amargosa 3. Anagé 4. Angical 5. Apuarema 6. Arataca 7. Aurelino Leal 8. Baixa Grande 9. Barra do Choça 10. Barra do Rocha 11. Belmonte 12. Belo Campo 13. Boa Vista do Tupim 14. Brejões 15. Brejolândia 16. Buerarema 17. Caatiba 18. Cachoeira 19. Caetanos 20. Camacan 21. Camamu 22. Canavieiras 23. Caturama 24. Caravelas 25. Coaraci 26. Conceição do Almeida 27. Cotegipe 28. Cravolândia 29. Dário Meira 30. Dom Basílio 31. Encruzilhada 32. Esplanada 33. Eunápolis 34. Feira de Santana 35. Firmino Alves 36. Floresta Azul 37. Gandu 38. Gongogi 39. Governador Mangabeira 40. Guaratinga 41. Ibicaraí 42. Ibicuí 43. Ibipeba 44. Ibirapitanga 45. Ibirapuã 46. Ibirataia 47. Ibitiara 48. Igrapiúna 49. Iguaí 50. Ilhéus 51. Ipiaú 52. Itabela 53. Itaberaba 54. Itabuna 55. Itacaré 56. Itaeté 57. Itagi 58. Itagimirim 59. Itaju do Colônia 60. Itajuípe 61. Itamaraju 62. Itambé 63. Itanhém 64. Itapé 65. Itapebi 66. Itapetinga 67. Itapitanga 68. Itaquara 69. Itarantim 70. Itororó 71. Ituberá 72. Jaguaquara 73. Jequié 74. Jiquiriçá 75. Jitaúna 76. Jucuruçu 77. Jussari 78. Jussiape 79. Lafaiete Coutinho 80. Laje 81. Lajedão 82. Livramento de Nossa Senhora 83. Macarani 84. Manoel Vitorino 85. Marcionílio Souza 86. Mascote 87. Matuípe 88. Medeiros Neto 89. Milagres 90. Mucugê 91. Mucuri 92. Mundo Novo 93. Nazaré 94. Nilo Peçanha 95. Nova Canaã 96. Nova Viçosa 97. Pau Brasil 98. Piraí do Norte 99. Poções 100. Porto Seguro 101. Potiraguá 102. Prado 103. Presidente Jânio Quadros 104. Presidente Tancredo Neves 105. Ribeira do Pombal 106. Ribeirão do Largo 107. Rio de Contas 108. Ruy Barbosa 109. Santa Cruz Cabrália 110. Santa Cruz da Vitória 111. Santa Inês 112. Santa Maria da Vitória 113. Santanópolis 114. São Félix 115. Sapeaçu 116. Serra Dourada 117. Tabocas do Brejo Velho 118. Tanhaçu 119. Taperoá 120. Teixeira de Freitas 121. Teolândia 122. Ubaíra 123. Ubaitaba 124. Ubatã 125. Uruçuca 126. Valença 127. Vereda 128. Vitória da Conquista 129. Wanderley 130. Wenceslau Guimarães Veja a lista dos municípios baianos que já tiveram os repasses garantidos: 1. Amargosa 2. Apuarema 3. Arataca 4. Baixa Grande 5. Belmonte 6. Boa vista do Tupim 7. Brejões 8. Camacan 9. Canavieiras 10. Coaraci 11. Conceição do Almeida 12. Encruzilhada 13. Eunápolis 14. Gandu 15. Gongogi 16. Guaratinga 17. Ibicuí 18. Itamaraju 19. Itambé 20. Itapé 21. Itagimirim 22. Itacaré 23. Itarantim 24. Itapitanga 25. Itabuna 26. Ibicaraí 27. Iguaí 28. Itabela 29. Itaberaba 30. Itajuípe 31. Jaguaquara 32. Jiguiriçá 33. Jucuruçu 34. Jequié 35. Laje 36. Macarani 37. Milagres 38. Maragogipe 39. Mascote 40. Medeiros Neto 41. Mutuípe 42. Nova Viçosa 43. Poções 44. Porto Seguro 45. Prado 46. Ruy Barbosa 47. Ribeira do Pombal 48. Santa Inês 49. Santa Cruz da Vitória 50. Teixeira de Freitas 51. Teolândia 52. Ubaitaba 53. Wanderley Chuvas em Minas Gerais O ministro Rogério Marinho sobrevoou, nesta segunda-feira (3), as regiões mineiras mais afetadas pelas fortes chuvas. Até o momento, o montante autorizado para Minas Gerais é de R$ 47 milhões. A maior parte dos recursos são de socorro e assistência. As prefeituras ainda farão o levantamento de prejuízos causados na infraestrutura das cidades para que possam encaminhar à Defesa Civil Nacional os planos de trabalho destinados à reconstrução. A Defesa Civil Nacional também já reconheceu a situação de emergência em 65 municípios mineiros e garantiu repasses para 31 cidades.   Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/enchentes-governo-federal-garante-aos-municipios-da-bahia-repasse-de-r-130-milhoes-pmdr220738

sábado, 1 de janeiro de 2022

H3N2: conheça os principais sintomas do tipo de gripe que provoca surtos pelo país

Dados incluídos por estados e municípios no sistema SIVEP-Gripe revelam que, até o momento, foram registrados 456 casos de gripe pelo vírus H3N2 no Brasil. A informação foi repassada pelo Ministério da Saúde. A infectologista Helena Rangel Esper explica que o H3N2 é um subtipo de Influenza A – um vírus respiratório causador da gripe. De acordo com a médica, os sintomas são basicamente os mesmos provocados por uma gripe sazonal.  “Podemos ter o que chamamos de síndrome gripal, que é quando temos sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, nariz entupido, associado a dor no corpo, dor de cabeça, dores nas juntas. Isso pode ou não evoluir, em uma porcentagem pequena dos casos, para síndrome respiratória aguda grave, que é quando precisamos de suporte, ou seja, de oxigênio”, pontua.  RETROSPECTIVA: Quanto tempo devo ficar sem ingerir álcool após tomar vacina contra Covid-19? É Covid-19 ou H3N2? Especialistas falam sobre diferenças entre as doenças Existem três tipos de vírus influenza, conhecidos como A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em várias partes do mundo. Já o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). O tipo B, por sua vez, é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata. Segundo Helena Rangel, o H3N2 se tornou evidente no Brasil porque houve um aumento significativo no número de casos em um momento atípico. “Geralmente, a Influenza sazonal circula nos meses de inverno, entre julho e setembro. E, observamos casos nesse momento, detectando um grande aumento no número de pessoas infectadas, num período em que também se espera um aumento no número de casos de Covid-19, devido à variante Ômicron”, avalia.  Casos por Unidade da Federação  Amazonas (19) Bahia (107)  Distrito Federal (6)  Espírito Santo (18) Goiás (7) Minas Gerais (20) Mato Grosso do Sul (35)  Pará (2) Pernambuco (6)  Paraná (15)  Rio de Janeiro (55)  Roraima (1)  Rio Grande do Sul (9)  Santa Catarina (1)  Sergipe (4)  São Paulo (151)   Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/h3n2-conheca-os-principais-sintomas-do-tipo-de-gripe-que-provoca-surtos-pelo-pais-bras216472