A Zeno Media Station RÁDIO INTERAGIR: março 2022

sábado, 26 de março de 2022

Quem não gosta de circo?!

Quem não gosta de circo?! Hoje comemoramos o Dia do Circo em homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu dia 27 de março de 1897 na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Você sabia que as primeiras tentativas de apresentações em circo vieram da China? Lá a monarquia se divertia com a apresentação dos contorcionistas e equilibristas. Dos divertidos e simpáticos palhaços, dos malabaristas e suas manobras arriscadas, da mulher borracha, do atirador de facas, mágicos, adestradores de animais e trapezistas, é feito o mundo mágico dos circos! Os palhaços ficam encarregados de proporcionarem muitas gargalhadas ao público. Para ser um palhaço, é preciso vocação e gostar de interagir com as pessoas, pois só assim irão transmitir alegria e entusiasmo a todos que estão assistindo ao espetáculo. O mágico é o que mais chama a atenção de todos na platéia. Executam números curiosos de ilusionismo, iludindo e prendendo a atenção dos espectadores. Se você nunca foi ao circo, tem uma ótima oportunidade agora no Dia do Circo. Não perca este mundo de diversão e magia! A SmartKids preparou para vocês, um especial sobre circo. **[

quinta-feira, 24 de março de 2022

Parkinson: saiba quais os principais sintomas motores e não-motores da doença

Você sabe o que é Parkinson? Conhece os sintomas? Neste episódio, a neurologista Paula Christina de Azevedo dá mais detalhes sobre a doença.  A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais importantes da atualidade não só por ser uma doença crônica que pode causar incapacidade e até a morte, mas também pode ser cada vez mais frequente. Estima-se que 3% da população acima dos 60 anos tem Parkinson, ou seja, aproximadamente uma em cada 30 pessoas nessa idade tem a doença. Sintomas Motores Tremor: o tremor da doença de Parkinson acontece principalmente no repouso, ou seja, quando não estamos movimentando ativamente uma parte do corpo. Tende a ser pior em situações estressantes, seja de causa física ou emocional. Rigidez: é a perda da fluidez dos movimentos, o paciente sente-se congelado ou como se suas articulações estivessem “enferrujadas”. Bradicinesia: é a lentidão/perda da agilidade para fazer qualquer atividade. Portanto, o paciente começa a demorar para realizar atividades habituais e cotidianas, por exemplo leva o dobro do tempo para escovar os dentes, para comer ou para fazer a barba. Instabilidade postural: dificuldade de equilíbrio, sensação de facilidade para cair.  O Parkinson não afeta apenas a parte motora e os movimentos existem outras partes afetadas que vão causar os sintomas não motores. Principais sintomas não-motores Perda ou redução do olfato que pode ser o sintoma mais precoce da doença; Constipação: dificuldade de evacuação; Sintomas depressivos e ansiosos; Distúrbios do sono: os mais comuns são a insônia; Dor; Alterações urinárias, como a incontinência urinária; Dificuldades relacionadas ao ato sexual: dificuldade de ereção ou ejaculação precoce para o homem e ressecamento vaginal para a mulher; Sintomas cognitivos: alterações de memória, dificuldade de raciocínio (fase avançada da doença); Alterações comportamentais: Demência. A medicina não sabe ao certo a causa do problema. Sabe-se que ocorre uma diminuição progressiva da produção de uma substância chamada dopamina. Essa substância controla partes do cérebro responsáveis pelo comando dos movimentos voluntários que acontecem de maneira automática, ou seja, aqueles em que não precisamos pensar/planejar para realizá-los. Não é possível prevenir e nem tem cura, mas há várias opções de controle da doença, com medicações e até mesmo com cirurgia. Quanto mais precoce for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor o resultado. Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.  Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/parkinson-saiba-quais-os-principais-sintomas-motores-e-nao-motores-da-doenca-blog220214

quinta-feira, 3 de março de 2022

OBESIDADE: 26% dos brasileiros poderão estar acima do peso em 2030

Nesta sexta-feira (4) é marcada como Dia Mundial da Obesidade e um estudo feito por 17 pesquisadores de universidades brasileiras e uma chilena mostra que, em 2030, o Brasil poderá ter 26% da sua população obesa. O número é ainda mais preocupante quando se fala em população acima do peso - esse índice pode chegar a 68%.  Os estudiosos explicam que isso pode impactar na saúde pública, já que o excesso de peso e a obesidade aumentam os risco de várias Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e, com isso, mais pessoas buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).  Segundo a nutricionista Allana Cardelino, a obesidade é uma doença que vai criando inflamações todos os dias no nosso corpo. “Isso gera uma série de malefícios, de doenças no nosso corpo. Vai aumentar o risco de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, resistência à insulina, aumento do colesterol, do triglicerídeo, distúrbios do sono e de humor, compulsões alimentares. E a gente já sabe que hoje, a principal causa de cânceres que poderiam ser evitados são por conta da obesidade aqui no Brasil.” A pesquisa também mostra que os índices já estão aumentando. A porcentagem de pessoas com excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. Já a obesidade saltou de 11,8% para 20,3% no mesmo período. Os principais fatores de risco para DCNT são tabagismo, consumo abusivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física. Segundo o cirurgião geral, bariátrico e do trauma, Vinícius Reis, o índice de massa corporal (IMC) é critério utilizado de forma universal. O número é o resultado do peso dividido pela altura do quadrado. “Isso vai gerar um índice onde o IMC ideal ou perto do que a gente necessita seria entre 18 e 25. Acima disso, de 25-30, tratamos como sinal de alerta, chamando de sobrepeso. E a partir de 30% de massa corporal, a gente já considera portador de uma doença grave e crônica chamada obesidade”, explica. O médico também explica que existem graus de obesidade: entre 30 a 35, se classifica como obesidade grau 1; de 35 a 40, obesidade grau 2 e acima de 40, obesidade mórbida ou obesidade. Os índices são importantes para classificar o grau da doença e indicar o melhor tratamento. Veja mais  É preciso tomar a segunda dose da vacina? Especialistas respondem Covid-19: Anvisa amplia prazo de validade da vacina da Janssen  Covid-19: Quem teve dengue tem mais chances de ter sintomas?  Superação em hábitos  São em postagens nas redes sociais que a influencer Stefanny da Silva Machado, moradora do Rio de Janeiro, mostra a sua evolução. Ela conta que não se reconhecia no próprio espelho e não conseguia achar roupas para vestir.  Com a ajuda da musculação, treinos e dietas, sempre acompanhada por profissionais, ela ressalta que hábitos e disciplina são essenciais para vencer a doença. “ Hoje em dia, eu uso aliados, mas nada vai mudar se você não conseguir planejar sua alimentação, treino.” E essa mudança pode ser com atos simples. Allana afirma que o  principal não é retirar essas coisas "não saudáveis" da alimentação, e sim adicionar hábitos saudáveis. "Adicionar um exercício físico três vezes na semana, uma caminhada, um polichinelo do lado da cama, subir e descer escadas, beber mais água. São coisas que todo mundo consegue fazer."  O Dr. Vinícius também explica que vários profissionais, como nutricionistas, psicólogos e cirurgiões, em caso de uma possível operação bariátrica, devem estar envolvidos no tratamento. “Por ser uma doença multissistêmica, que envolve a parte orgânica, psicológica e social, precisamos ter em mente que o tratamento também deve girar em torno dessas esferas. O tratamento precisa ser multidisciplinar.” Custos  A pesquisa, que foi publicada neste ano,  trouxe dados sobre o custo do sobrepeso e obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados do estudo, o gasto anual em 2019 do com DCNT foi de R$ 6,8 bilhões, desses, estimou que 22% desse valor, R$ 1,5 bilhão, podem ser atribuíveis ao excesso de peso e obesidade.  Estado Custo Atribuível (2019) Acre R$ 2,31 milhões Amazonas R$ 14,79 milhões Roraima  R$ 2,07 milhões Pará  R$ 26,28 milhões Amapá  R$ 2,23 milhões Rondônia  R$ 8,38 milhões Mato Grosso R$ 15,95 milhões Maranhão  R$ 22,22 milhões Tocantins  R$ 5,62 milhões Distrito Federal  R$ 45,86 milhões Piauí R$ 15,75 milhões Ceará  R$ 44,54 milhões Rio Grande do Norte R$ 23,11 milhões Paraíba R$ 19,68 milhões Pernambuco R$ 57,78 milhões Alagoas  R$ 17,25 milhões Sergipe  R$ 8,95 milhões Bahia R$ 71,62 milhões Minas Gerais R$ 178,72 milhões Espírito Santo  R$ 34,56 milhões Rio de Janeiro  R$ 101,70 milhões Goiás  R$ 45,86 milhões Mato Grosso do Sul  R$ 23,25 milhões São Paulo  R$ 359,69 milhões Paraná R$ 154,73 milhões Santa Catarina  R$ 84,24 milhões Rio Grande do Sul  R$ 135,01 milhões   Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/obesidade-26-dos-brasileiros-poderao-estar-acima-do-peso-em-2030-bras226618

quarta-feira, 2 de março de 2022

Síndrome do Ovário Policístico: o que é, causas e tratamento

Você tem ciclos menstruais irregulares? Já ouviu falar de Síndrome de ovários policísticos? Neste episódio, a Dra. Denise Yanasse dará mais detalhes sobre o assunto. A síndrome do ovário policístico é um problema hormonal comum nas mulheres em idade reprodutiva. Esse problema hormonal pode resultar em três características principais:  Ciclos menstruais prolongados e as vezes ausentes: ter oito ciclos ou menos por ano ou ficar sem menstruar por mais de três meses. Hiperandrogenismo que pode ser clínico (aumento de pelos, acne, ganho de peso com acumulo de gordura abdominal, queda de cabelo) e/ ou laboratorial (aumento de hormônios masculinos no sangue). Ovário com aspecto micropolicistico no ultrassom. E, além disso, é obrigatório que você investigue e exclua outras doenças que também podem causar alguns estes sintomas como distúrbios de tireoide, aumento de prolactina, tumores produtores de hormônios masculinos, menopausa precoce, hiperplasia adrenal congênita, entre outros.  Um ponto importante a ser ressaltado é que não é porque você tem um ovário micropolicístico no ultrassom, que você tem a síndrome. Para ter a síndrome é preciso ter também alguma das outras características como irregularidades menstruais e/ ou hiperandrogenismo. E qual a causa da síndrome dos ovários policísticos? A medicina não sabe ao certo. Alguns fatores como hereditariedade, excesso de insulina e produção de testosterona aumentado pelo próprio ovário pode estar associado. Quem tem esse problema tem maior risco de ter uma série de outras doenças como: diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides aumentados, gordura no fígado chamada esteatose hepática, obesidade e síndrome metabólica com aumento de gordura abdominal e apneia do sono.  Todas essas são fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto e derrame. Além dessas a Síndrome do Ovário Policístico também está associada a: Infertilidade, uma vez que ela não ovula ou ovula poucas vezes Sangramento uterino aumentado Câncer de mama e endométrio  Problemas na gravidez como diabetes e pré-eclâmpsia Dentre outros, como depressão e ansiedade. Como não se sabe a causa exata do problema não há remédios para cura do problema, mas é possível controle geralmente com uso de medicações e mudanças no estilo de vida, como perda de peso e mudanças na dieta.  Para saber mais, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no Youtube. Fonte: Brasil 61 - https://brasil61.com/n/sindrome-do-ovario-policistico-o-que-e-causas-e-tratamento-blog220207